Elas, geralmente, aparecem na terceira idade (podendo surgir, também, em outras fases da vida), atingem mais as mulheres e, muitas vezes, comprometem além do bem-estar físico, repercutindo na parte social, emocional e psicológica de quem as têm. Estamos falando das incontinências urinária e fecal, que além de poderem ser prevenidas, têm tratamento. Com sintomas fáceis de serem observados, a incontinência urinária pode ser caracterizada pela perda involuntária de urina (pela uretra), quando a pessoa espirra, tosse ou faz algum esforço físico. Um pouco menos conhecida é a incontinência urinária por urgência, quando a perda de urina acontece durante uma vontade urgente ou intensa de urinar. Nestes casos, deve-se buscar a orientação de um urologista para investigar e adotar tratamentos específicos. A incontinência fecal também tem um sintoma fácil de detectar: acontece quando a pessoa não consegue controlar o escape involuntário das fezes e dos gases. Com a apresentação deste quadro, é indicada a consulta com um proctologista para que o diagnóstico correto seja dado, assim como o tratamento adequado, também. As causas para ambos os problemas são inúmeras. Na incontinência urinária, por exemplo, podemos considerar algumas doenças do sistema nervoso central e periférico (alguns casos de lesão medular), assim como o envelhecimento, menopausa, tabagismo, obesidade, gravidez e alguns fatores genéticos. Já na incontinência fecal, a causa pode ser congênita ou adquirida. Quando adquirida, resulta de enfermidades na região anal, como traumas, cirurgias ginecológicas, na próstata ou retal, lesão do músculo esfíncter anal ou lesão nervosa. Constipação intestinal crônica, abuso de laxantes ao longo da vida e diarreia severa podem ser considerados fatores predisponentes, assim como o próprio envelhecimento. Para quem quer se prevenir desde já de ambos os problemas, é possível. E se a pessoa já passa pela incontinência, pode controlá-la ou eliminá-la por meio de um tratamento recomendado pelo […]