[quote]“Um estudo que acaba de sair do forno confirma: o óleo de oliva também ajuda a prevenir derrames” – por Manoel Gomes[/quote]
Investigadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica de Bordeaux, na França, provaram que o óleo da azeitona tem mais uma qualidade: atua na proteção do acidente vascular cerebral, o popular derrame. O estudo francês foi realizado com mais de 7 mil sexagenários e durou cinco anos. Na comparação dos resultados, os indivíduos que eram consumidores regulares do azeite apresentaram um risco 41% menor de um AVC. “Algumas de suas substâncias, como os compostos fenólicos e a vitamina E, agem como antioxidantes”, conta a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Ou seja, combatem os danosos radicais livres, moléculas que, em excesso, estão relacionadas a processos degenerativos, resultando em problemas cardiovasculares como o derrame, entre outros males. “Esse óleo também possui gordura monoinsaturada, que, se consumida no dia a dia, parece diminuir os níveis de LDL, o colesterol ruim”, completa Mariana.
A relação entre a humanidade e o azeite vem de muitos séculos: ele já era utilizado há 3 800 anos na região da Mesopotâmia, o atual Iraque. As primeiras oliveiras surgiram ao sul do Cáucaso, na fronteira entre Europa e Ásia, e se espalharam por Egito, Grécia e Itália. Os povos dessas regiões, inclusive, usavam o óleo com finalidades estéticas, para tratar a pele e o cabelo e até para massagens terapêuticas e produção de perfumes. O líquido dourado também tinha importância religiosa: ao lado do vinho e do trigo, era uma das riquezas dos hebreus. Para eles, sua árvore era o símbolo da bênção divina e da perseverança.
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O brasileiro ingere por ano 300 mililitros do óleo da azeitona. O gráfico ao lado mostra que outros países nos aplicam uma bela goleada.
O melhor recipiente para o óleo de oliva é o de lata. Essa foi a conclusão de uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. “A degradação do óleo após o envase ocorre devido à oxidação, ocasionada por luz e oxigênio. A vantagem da lata é oferecer uma barreira total contra a luminosidade”, explica Simone Faria, autora do estudo.
fonte: Revista Saúde é Vital, Novembro de 2011