[quote]”Meu corpo… Ele é o umbral, a porta e o caminhante que o atravessa. Ele é a matéria que o representa, o pensamento que o observa e a energia que os nega, e a cada passo distinto, sólido, inexistente, desfeito na imensidão da alma. Habitado de todas as memórias do universo é a vida que me leva. Arreta rémata. Ponte pênsil que mal segura meus passos, que são ele e sou eu” – Luis Arrieta[/quote]
É com imenso prazer que o The Pilates Studio® Brasil convida você a prestigiar o espetáculo “A Ponte” de Luis Arrieta. O dançarino e coreógrafo, que já conta com mais de 10 anos de prática do Autêntico Pilates, estará na Galeria Olido, entre 16 e 19 de fevereiro, com a coreografia solo “A Ponte”. “Despojem-se um pouco do vício que temos de observar tudo, dando prioridade ao nosso intelecto e procurem permitir que a linguagem com a qual o corpo do bailarino se expressa chegue através dessa ponte de vibração e energia”, aconselha o veterano dançarino.
Para estabelecer essa comunicação corpo a corpo com a plateia, o artista vale-se, durante 50 minutos, de um sem número de movimentos minimalistas, ao ritmo do primeiro e último movimento da “Nona Sinfonia”, de Gustav Mahler. A coreografia, uma das mais de 100 que já realizou é, na verdade, segundo diz, uma tentativa de se desnudar diante do espectador, exibindo o seu interior e as contínuas transformações às quais o seu corpo, que é sempre o mesmo, mas constantemente modificado, foi se submetendo a cada nova experiência de vida.
Naqueles movimentos estão presentes toda a sua vivência de sexagenário e o seu processo de autoconhecimento. Ali estão o nascimento, a infância e adolescência na Argentina, além da opção tardia pelo balé clássico aos 20 anos de idade, a primeira coreografia, “Camila”, e a meteórica carreira internacional.
Dividindo-se como bailarino, coreógrafo e professor, Arrieta escolheu o Brasil como segunda pátria e foi diretor artístico do Balé da Cidade de São Paulo e do Elo Balé de Câmara Contemporâneo de Belo Horizonte, companhia que ajudou a fundar.
“No princípio, acreditava que o corpo era o meio que minha alma tinha para se expressar, por isso me aproximei da dança. Hoje, sei que ela já me habitava e se expressava através do meu corpo. Minha alma já era o meu corpo”, revela.
O espetáculo será realizado na Sala Paissandu da Galeria Olido. O público pode conferir as apresentações gratuitamente, de 16 a 18 de fevereiro, às 20h, e no domingo, dia 19, às 19h.
Galeria Olido – Sala Paissandu
Endereço Av. São João, 473, Centro
Fone (11) 3331-8399 e (11) 3397-0171
De 16 a 19 de fevereiro 5ª a sábado, 20h | Domingo, 19h
ENTRADA FRANCA (retirar ingresso uma hora antes)
Bilheteria Terça a Domingo das 14h às 21h
Classificação Livre